domingo, 13 de dezembro de 2009

Franz Boas : Race, linguage and Culture

Franz Boas : Race, linguage and Culture


“As Limitações do Método Comparativo da Antropologia”

Neste texto Boas nos leva a pensar sobre a sociedade humana, como o processo da formação e origem da cultura ocorreu. Tece uma feroz crítica a método construído por um conjunto de antropólogos , no qual, utilizam o método Comparativo, para analisar o desenvolvimento das sociedades.
O método Comparativo consiste basicamente, como explicito na palavra comparativo, na comparação entre sociedades, para entender os processos sociais e culturais. Como (neste caso), fosse possível uma generalização, ou seja, a partir de uma determinada comparação, a conclusão desta analise, pudesse ser estendia a todas as sociedades.
Boas preocupa-se com a questão referente as sociedades, não através de métodos que por algum dado, ou necessidade, excluem a história, pelo contrario, tenta recuperar a tradição de cada cultura, estuda as particularidades históricas de cada sociedade.
Assim é como se buscasse um ponto em comum presente em todas as sociedades, em qualquer tempo.
Em sua teoria encontra-se uma grande rejeição em relação as generalizações, busca a história do desenvolvimento das sociedades.
Sua preocupação está no particular, o que cada povo possui, pela tradição, que marca a sociedade, o que faz cada cultura ter uma determinada caraterística.
A universalidade não é a grande questão, já que não parte do universal para o particular, e justamente o inverso, parte de uma atenção do particular para poder chegar ao universal.
Para Boas a questão das semelhanças culturais, não está na troca, como para certos antropólogos, cujo em um passado remoto, ocorreu um contato entre povos para a explicação das semelhanças, para Boas - este processo pode ser definido, da seguinte maneira, “a mente humana parte de uma mesma psique, uma mesma matriz”.





Diferentemente do método comparativo, que trata das generalizações, o autor não rejeita o meio, o desenvolvimento cultural acontece não da mesma forma, para todos as sociedades e culturas.
Partimos de uma mesma matriz, assim podemos tratar das semelhanças, nas cada povo possui sua peculiaridade, possui sua tradição e costumes.
O meio em que se vive, o contato com outros povos podem influenciar uma determinada sociedade, o homem não é inflexível aos outros e as coisas que acontecem a sua volta.
Quando se trata da comparação, parece que os fenômenos culturais são unos e iguais a todos os povos, como se as similaridades ocorressem da mesma maneira. Como se as causas dos fenômenos fossem sempre imutáveis para qualquer povo, em qualquer época.
As sociedades sofrem mudanças ou melhor transformações no decorrer de seu crescimento, como se a cultura não sofresse influência, fosse sempre da mesma maneira ao longo dos tempos.
As metodologias utilizadas pelo método de comparação, não permite que os detalhes sejam verificados que as singularidades sejam observadas. Tudo é dado por uma grande reta.
Desta maneira a posição que as civilizações têm por base uma única linha geral, é descartada.
Os fenômenos culturais possuem uma causa e efeito que não são distintos entre si, então, quando tratamos de analisar a história de uma sociedade, não se pode ignorar como acontecem e como aconteceram os fatos da história cultural. Assim o estudo desenvolvido não é estático, ou seja, Boas pretender estudar a dinâmica social de cada sociedade em conformidade com o passado e o presente.