Ir à lua, atingir planetas, reproduzir imagens(retratos), tecer, fiar, ouvir e ter o direito de ser ouvido, ouvir à distância, grafar, enviar imagens e sons à distância; viver, andar, caminhar no mar, sobre as águas, no fundo da terra e dos mares, das águas, dar o coração, dar os olhos, dar os orgãos, prolongar a vida, enviar pessoas congeladas através dos séculos, criar a religião e as artes como forma de eternizar-se, dominar a natureza, influenciar nos seus fenômenos, fazer chover, dividir o indivisível, as fantasias, a imaginação a tudo nascendo do inconsciente do povo nas ingenuidades dos contos das avós, fazedoras de sonhos e lendas, ter saudades, procurar as estrêlas em outra cidade não poluida, ver o vento mudar, a chuva parar e ...chorar e chorar e chorar e ...
Autoria: Wilson C. de Araújo Filho
Sociologia, filosofia, economia e muito mais. Uma visão pessoal sobre nosso mundo social.
segunda-feira, 15 de março de 2010
Bandidos e malfeitores
Os bandidos, os malfeitores, possuem uma identidade, um sinal característico para prevalecerem face a uma sociedade que lhes tem que ser por natureza, adversa, para a qual se tornam inaceitáveis, que lhes é perfeitamente contrária, hostíl, de algum modo perigosa, de maneira que não se pedem permir erros, pois sua inconsistência comunal lhes poderia significar extinção, sem possibilidade de soerguimento, o que se nos afigura inverdade, pois seria também o fim do sistema social nos seus aspectos perfeitamente institucionais que impõem a existência secular do Ministério da Justiça e dos departamentos de polícia, que subsistem pela existência de criminosos, ou estabeleceremos a anarquia política no mais perfeito sentido técnico etmológica político do termo, necessário dizer-se, o reconhecimento de todos havermos atingido à perfeição.
Assinar:
Postagens (Atom)